Ferreira Gullar é um gênio. Um grande poeta, todos sabem. No entanto, em sua coluna do último domingo, na Folha de S. Paulo, ele afirma uma série de bobagens. Se me permitem, discordarei de algumas delas.
Primeiramente Gullar defende a Reforma Política, em especial o voto em lista. Para ele, o sistema de votação seria mais justo que o atual, já que hoje votamos em Pedro e acabamos elegendo João, se aquele não alcança o determinado número de votos.
O que acontece é que voto em lista é incontáveis vezes pior que o sistema atual, pelo simples fato de que caberia ao partido escolher os candidatos. É óbvio que a renovação na política brasileira ficaria prejudicada. Voltaríamos aos tempos do coronelismo, das antigas oligarquias. Gullar foi ingênuo ao afirmar que, se caso um político dissesse estar "se lixando" para a opinião pública, o seu partido tomaria as devidas providências para que ele não mais disputasse as eleições.
Em uma coisa concordamos: em relação ao terceiro mandato de Lula. O presidente nunca foi enfático ao afirmar que era contra o terceiro mandato, até porque ele tinha Dilma. O problema é que a ministra, hoje, se tornou uma incógnita, devido a doença. Talvez Lula se torne agora candidato dele mesmo. Como disse Gullar, é esperar pra ver.
Por fim, sua coluna condena a presença do ministro Carlos Minc na passeata pela liberação da maconha. Concordo. Mas Gullar é ingênuo de novo, ao condenar tal atitude com a justificativa de que "proibir" é evitar que os jovens adiram em massa a esse vício. Bobagem. Intelectuais afirmam isso como se já não existisse uma oferta farta da substância para os jovens. Fuma quem quer, todos sabem. Ser proibido é só um detalhe e torna tudo mais emocionante.
Assim como na Câmara e no Senado.
Primeiramente Gullar defende a Reforma Política, em especial o voto em lista. Para ele, o sistema de votação seria mais justo que o atual, já que hoje votamos em Pedro e acabamos elegendo João, se aquele não alcança o determinado número de votos.
O que acontece é que voto em lista é incontáveis vezes pior que o sistema atual, pelo simples fato de que caberia ao partido escolher os candidatos. É óbvio que a renovação na política brasileira ficaria prejudicada. Voltaríamos aos tempos do coronelismo, das antigas oligarquias. Gullar foi ingênuo ao afirmar que, se caso um político dissesse estar "se lixando" para a opinião pública, o seu partido tomaria as devidas providências para que ele não mais disputasse as eleições.
Em uma coisa concordamos: em relação ao terceiro mandato de Lula. O presidente nunca foi enfático ao afirmar que era contra o terceiro mandato, até porque ele tinha Dilma. O problema é que a ministra, hoje, se tornou uma incógnita, devido a doença. Talvez Lula se torne agora candidato dele mesmo. Como disse Gullar, é esperar pra ver.
Por fim, sua coluna condena a presença do ministro Carlos Minc na passeata pela liberação da maconha. Concordo. Mas Gullar é ingênuo de novo, ao condenar tal atitude com a justificativa de que "proibir" é evitar que os jovens adiram em massa a esse vício. Bobagem. Intelectuais afirmam isso como se já não existisse uma oferta farta da substância para os jovens. Fuma quem quer, todos sabem. Ser proibido é só um detalhe e torna tudo mais emocionante.
Assim como na Câmara e no Senado.
Carlos Minc não está deliberando contra principios publicos e republicanos. Justamente porque ele percebe a proibição como um malefício à sociedade, está defendendo algo que é de bem comum.
ResponderExcluirSim, pois o CONTROLE do estado sobre as drogas é de importância fundamental à sociedade.
- Questão de segurança pública, num país cada dia mais inseguro e sem alternativas de combate ao crime organizado.
- Questão de saúde pública, pois a maconha tem aplicações medicinais diversas. Além disso, os viciados em drogas não podem ser abandonados à própria sorte.
- Questão de finanças, pois os impostos gerados pela comercialização legal (dezenas de bilhões de R$ por ano) seriam investidos em combate ao crime, saúde, educação,
- Questão de ecologia, pois as mudanças climáticas pedem soluções menos agressivas ao planeta. Plantar maconha é muito menos agressivo ao solo do que as culturas atualmente em uso, pode ser feito monocultura sem desnutrir o solo e tem inumeras aplicações.