A Ana de Amsterdam do Chico Buarque virou Ana das Diárias. Trata-se da própria irmã do compositor. Ana do dique, das docas e das polêmicas. Ana das controvérsias. Ana de Hollanda, ministra da Cultura e das trapalhadas.
Chico apoiou Dilma durante a campanha à presidência, quem pagou o preço foi o Brasil. Temos que aguentar sua irmã cometendo gafes e injustiças. A essa altura, ela já é carta marcada e jogo de azar.
A última confusão envolveu as diárias pagas à ministra por finais de semana passados no Rio de Janeiro, onde ela possui imóvel próprio. Em quatro meses, Ana recebeu cerca de R$ 35,5 mil por 65 diárias, sendo que em 16 desses dias (no mínimo), a agenda não registra compromisso oficial.
"Ana fulana, Ana sacana".
O costume da ministra é marcar compromissos nas sextas e segundas-feiras no Rio e receber ajuda financeira pelos dias de trabalho e também pelos sábado e domingos de folga. Ana é original nas suas trapalhadas e muito mais nas suas justificativas. Sobre essa última acusação ela explicou que as diárias são muito mais baratas do que as passagens de avião do Rio à Brasília. Ou seja, ela simplesmente fez com que o Estado economizasse.
Na verdade, a ministra mostra ter um senso de bondade apurado. Ela poderia ter voltado à Brasília na sexta e ido ao Rio na segunda, mas optou por ficar descansando em casa já que as passagens custam caro. As diárias não. Raciocínio formidável.
A maninha de Chico vai provocando confusões até que Dilma tome uma atitude. A presidente já deu sinais de que a paciência é curta, é bom Ana se cuidar. Mas enquanto nada acontece, ela segue cantando: "sou Ana, obrigada. Até amanhã, sou Ana."
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