Ferreira Gullar é um gênio. Um grande poeta, todos sabem. No entanto, em sua coluna do último domingo, na Folha de S. Paulo, ele afirma uma série de bobagens. Se me permitem, discordarei de algumas delas. Primeiramente Gullar defende a Reforma Política, em especial o voto em lista. Para ele, o sistema de votação seria mais justo que o atual, já que hoje votamos em Pedro e acabamos elegendo João, se aquele não alcança o determinado número de votos. O que acontece é que voto em lista é incontáveis vezes pior que o sistema atual, pelo simples fato de que caberia ao partido escolher os candidatos. É óbvio que a renovação na política brasileira ficaria prejudicada. Voltaríamos aos tempos do coronelismo, das antigas oligarquias. Gullar foi ingênuo ao afirmar que, se caso um político dissesse estar "se lixando" para a opinião pública, o seu partido tomaria as devidas providências para que ele não mais disputasse as eleições. Em uma coisa concordamos: em relação ao terceiro mandato d