Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A dor do Fenômeno

Qual o limite da dor? Ronaldo deve saber bem, tanto a dor do corpo quanto a da alma. Mas não saberia reconhecer qual é a pior. Os dois lhe deram ares de fenômeno, alguma coisa de super-heroi, lhe recusaram a condição de simples humano. Nos últimos tempos, cobraram o preço que ele se recusou a pagar. No fim não teve jeito, teve que acertar a conta à força. Ao contrário do que a maioria está dizendo, esta não é a primeira morte de Ronaldo, das duas inevitáveis. O Fenômeno teve tantas outras que fica até difícil de contar. As seguidas contusões e cirurgias, os conturbados episódios na vida pessoal, as noitadas, as mulheres lindas, os travestis. Ronaldo morreu muito mais que uma vez, mas soube renascer sempre. Por isso a comoção, por ser tão difícil reconhecer o homem, que sempre conseguiu se superar, desistindo. A fraqueza de Ronaldo é a nossa fraqueza, assim como suas alegrias foram as nossas também. Poucos representam tão bem o que é ser brasileiro quanto ele. Nasceu ninguém, conquistou