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Mostrando postagens de outubro, 2009

Parece medo de ser campeão

O líder Palmeiras seguiu nesta noite a tendência atual dos times que estão na ponta da tabela do Brasileirão. Assim como São Paulo e Inter, o time de Muricy Ramalho não passa por um bom momento. Com a derrota para o Santo André no Bruno José Daniel já soma quatro partidas sem vitória. Santo André e Palmeiras fizeram uma partida movimentada, de igual pra igual. Logo aos 15 minutos Armero acertou uma bola na trave dando a impressão que o Palmeiras estava afim de jogo. Mas quem abriu o placar mesmo foi o time da casa. Camilo fez boa jogada e tocou para Nunes marcar, livre. Gol de centroavante, 1 a 0. O Palmeiras ainda acertaria outra bola na trave ainda no primeiro tempo. Depois de bela jogada de Vagner Love, Obina por pouco não empatou o jogo, acabou parando na trave. E quando não era a trave era o goleiro Neneca quem evitava o gol palmeirense. Cleiton Xavier foi substituído logo aos 20 do primeiro tempo. E Diego Souza, de quem sempre se espera algo mais, teve atuação apagadíssima. Não

O drama do Rio

Rio de Janeiro foi escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016. Por um instante todos os problemas enfrentados pelo brasileiros pareceram desaparecer. Armou-se um carnaval em pelo outubro. Violência? Corrupção? Miséria? Que nada! As Olimpíadas vêm ai para mostrar ao mundo que somos sim um país alegre, do samba, do futebol e de mulheres lindas. Esqueceram-se apenas de avisar aos bandidos do Morro dos Macacos. Os confrontos que fomos obrigados a assistir nos últimos dias, entre traficantes e policiais não estavam nos planos de Lula, de Sérgio Cabral ou de Eduardo Paes. Os ataques vieram em hora errada, como se quisessem dizer ao mundo todo: olhem e reflitam, será que fizeram a escolha correta? O mundo teme neste momento. Jornais do mundo inteiro estampam fotos do helicóptero que foi brutalmente (e facilmente) vencido por quem realmente comanda a cidade maravilhosa. Nem o vídeo de Fernando Meirelles é capaz de salvar nesses casos, e para quem é de fora soa como algo muito falso. Seria c

O falso rei do Beira-Rio

Todo mundo tratou de exaltar a ótima atuação de D’Alessandro contra o Náutico, ontem no Beira-Rio. Claro, o problema das recentes más atuações estava mesmo com o Tite e com a crise no vestiário. Só não podemos esquecer que quem tratou de criar esse mal estar foi o próprio D’Alessandro. Tudo porque o treinador optou por descartá-lo durante uma partida, ou seja, fez uma opção e o tirou de campo. Apenas cumpriu com sua obrigação, taticamente tentou tornar a equipe mais produtiva. O craque se ofendeu: “como assim, me tirar do campo?”. E bateu o pé. A partir daí não jogou mais. E azar do Inter se não fosse campeão ou se não conseguisse ficar entre os quatro primeiros no campeonato brasileiro. D’Alessandro teve até um lampejo de sanidade quando, voltando da “geladeira” a qual foi submetido pelo Tite, jogou contra o Atlético Mineiro. E jogou muito. Quando recuperou a titularidade, porém, voltou a ser o mesmo jogador sonolento e desinteressado de antes, que tanto irritava torcida, técnico e i

A polêmica troca no Beira-Rio

O Internacional acertou ao mandar o técnico Tite embora. Antes tarde do que nunca. Foi um erro de "timing" apenas. Se Tite saisse logo após o fracasso na Copa do Brasil o Inter ainda estaria na briga pelo título do Brasileirão. E mais, provavelmente seria o grande favorito. Porque elenco tem, todo mundo sabe. Naquela época um fraco treinador no quesito Campeonato Brasileiro estava à toa, sem time pra treinar. O nome dele? Muricy Ramalho. O Inter fingiu que não viu. Como também fez que não viu Luxemburgo, na época desempregado. E convenhamos, optar por qualquer um deles seria muito mais negócio do que chamar o Mário Sérgio, técnico que chega com a difícil missão de garantir o Inter no G4. O erro da direção colorada foi tão bizarro que ela mesma tratou de adiantar ao torcedor que se trata apenas de algo temporário. "Acalmem-se todos! Luxemburgo vem aí em 2010." Balela. Não existe planejamento para 2010. Essa postura serve apenas para minimizar o desconforto, já que o