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Mostrando postagens de novembro, 2009

Mário Sérgio x Imprensa

O inimigo do Inter neste momento é o Santos, adversário no próximo domingo, pela 35ª rodada do campeonato brasileiro. Se formos mais longe, Palmeiras, São Paulo, Atlético Mineiro, Flamengo e Cruzeiro também bloqueiam o caminho colorado. Para Mário Sérgio, porém, o inimigo tem outra cara, a da imprensa. Por isso, ele a elegeu como inimiga e declarou guerra aos jornalistas. Em vão. A crítica neste caso é livre. Afinal a imprensa, como tudo, também está sujeita ao erro. E aqui no sul os jornalistas cometem tantos equívocos quanto em São Paulo ou Belo Horizonte ou Rio de Janeiro. O erro não é exclusividade dos gaúchos. A queixa de Mário Sérgio, no entanto, não tem fundamento. Durante a mesma entrevista coletiva em que atacou a imprensa gaúcha, ele também declarou que não acompanha o trabalho dos jornalistas esportivos. Não assiste TV, não lê jornal ou revista e não ouve rádio. Pelo menos os programas que abordam futebol passam bem distante do cuidado de Mário Sérgio. É no mínimo estranho.

A última do Chávez

Hugo Chávez não se contém. Além de defender a reeleição ilimitada e calar a imprensa, o venezuelano quer agora que os cidadãos do seu país evitem acender a luz. Isso mesmo. Ele sugeriu, sem o menor constrangimento, que a pessoa que levantar durante a noite para usar o banheiro, ao invés de acender as luzes, use uma lanterna. Muito mais prático e barato. É para o bem da economia, para a sobrevivência do meio ambiente e a salvação do nosso país vizinho e seu presidente debilóide. Não é a primeira vez que Hugo Chávez faz uma declaração polêmica nesse sentido. No último dia 21 ele já havia pedido diminuição no tempo do banho. Condenou os cantores de chuveiro e afirmou: três minutos bastam para se lavar. Nem mais, nem menos. Alegou ter feito e aprovado o teste com ele mesmo. Gastou três minutos para se lavar e saiu sem “nenhum fedor”. Não é necessário dizer o quanto Hugo Chávez flerta com a bizarrice. O Brasil muito mais, que deseja ter ele como sócio.

Dilma, a atriz

Quando foi eleita a candidata de Lula para as eleições de 2010, Dilma Rousseff tratou de correr atrás do tempo perdido. Aposentou os antigos óculos, adotou roupas de cores mais claras, mudou o corte de cabelo e passou a sorrir mais. Enquanto a ministra cuidava do visual, Lula tentava transformá-la em uma lenda viva: mãe do PAC, mãe do pré-sal. Olhando assim, é comum ter a impressão de que Dilma leva o país nas costas, e sempre de bom humor. Lula tenta desde então transferir para Dilma algo que é muito pessoal e... intransferível: o carisma. Nesse quesito o presidente sempre teve sucesso incontestável. Afinal, 80% de aprovação é pra poucos. Bem poucos. Justamente por isso Lula parece atualmente estar acima do bem e do mal. Se aproveita dos altos índices de popularidade para legitimar ações ilícitas, como fazer campanha antes da hora. A recente decisão de mandar Dilma Rousseff para debater sobre o meio ambiente na Dinamarca é no mínimo curiosa. Começando pelo fato de que a ministra deve