A tentativa de aproximação com os países muçulmanos por parte de Barack Obama tem se mostrado positiva. Grupos radicalistas ouviram o discurso e, melhor que isso, deram ouvidos ao que o presidente americano dizia.
Até extremistas do Hamas afirmaram que o discurso mostra uma "mudança palpável" de comportamento, mas alegam que ainda falta uma atitude prática de Obama. Uma coisa de cada vez.
No discurso realizado na Universidade do Cairo, na capital do Egito, Obama citou partes do Alcorão (livro sagrado do Islã), fez uma saudação em árabe e pediu uma era de paz após anos de "suspeita e discórdia".
O presidente americano defendeu novamente a criação do Estado palestino e ironizou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, classificando como "ignorantes" aqueles que negam o Holocausto. A ida do presidente americano ao Egito e o discurso aberto é uma mão que ele estende ao Islã, em atitude contrária ao de seu antecessor, George W Bush.
Porém, o comportamento de Obama é só o início. E um bom início, diga-se de passagem. A prova são as 3 mil pessoas que o aplaudiram de pé diversas vezes durante o discurso. Mas como diz o Hamas, ainda é necessário que o discurso se converta em atos concretos.
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