Votarei em Dilma Rousseff para presidente. Está decidido.
Já que a campanha presidencial se tornou nos últimos dias uma verdadeira guerra, que vença o mais forte. Pouco importa programas de governo, promessas, pouco interessa o eleitor. O buraco é muito mais embaixo.
Faltando poucos dias para o segundo turno, a disputa entre José Serra e Dilma Rousseff atingiu seu nível mais baixo. A violência, até então, era apenas verbal. Sobravam acusações. O dinheiro de Paulo Preto, onde foi parar? E os filhos de Erenice Guerra? Campanha baixa e suja. O que interessava era desconstruir a imagem do outro e não construir a sua própria.
Nós, brasileiros, somos massa de manobra. Não contestamos, apenas seguimos o andar da carruagem. Por isso começamos a ver a briga entre os presidenciáveis como algo normal.
Essa semana, no Rio de Janeiro, José Serra foi atingido na cabeça por militantes do PT. Imagens veiculadas na TV mostravam que o objeto que atingira o tucano era uma bola de papel. Serra ficou tonto, levou a mão à cabeça, ficou em repouso. Ontem foi a vez de Dilma. Em Curitiba, uma bexiga cheia d'água foi lançada em direção à petista. Ela disse, mais tarde, ter conseguido desviar do objeto e, por isso, não chegou a ser atingida.
Não temos mais o que discutir. Dilma é muito mais capacitada que Serra. Enquanto o tucano quase morreu ao ser atingido por uma bola de papel, a afilhada de Lula demonstrou que ainda tem muita vitalidade, e desviou de uma bexiga como poucos conseguiriam. Dilma é nosso Arnold Schwarzenegger. Lula estava certo esse tempo todo.
Não vou confiar o meu país em um senhor frágil como José Serra. Prefiro a agilidade de Dilma. Ela provou que não é rápida apenas para inventar histórias e disfarçar escândalos como o de sua afilhada Erenice Guerra. Por isso votarei em Dilma. Você deveria fazer o mesmo.
Foi a prova final. Aquela história de candidatos discutirem planos de governo, ideias e promessas está ultrapassada. A gincana do Palácio do Planalto está chegando ao fim. E parece que é mesmo Dilma quem vai levantar o troféu. Ainda bem. Talvez José Serra não tivesse forças nem pra isso.
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